sexta-feira, 8 de maio de 2009

Para Andreza


Estou com o coração tão apertado que não conheço uma palavra que possa explicar isso. Á vida da gente é muito doida...em um minuto vc está ali rindo, conversando, sendo linda, cheirosa, mãe...e em outro instante o tempo quer tirar vc das pessoas...e nós não somos preparados para lidar com a perda...ainda que ela seja só uma ameaça. Não sabemos lidar com isso.
Mas fica pra gente sempre uma lição das coisas...quanto tempo a gente perde sem dizer as pessoas o quanto elas são importantes pra gente? Quanto tempo a gente gasta tentando não procurar alguém que a gente gosta tanto porque a gente acha que a pessoa não liga pra gente...quanto tempo sem viver a única coisa que temos e levamos daqui...amor.
Hoje o dia está muito difícil, porque eu queria muito ser a pessoa que ia dormir segurando a sua mão...ser seu ombro pra gente chorar muito juntas...te dar colo, fazer chá pro coração acalmar...e quanto tempo nós perdemos esperando que a vida se encarregasse de nos fazermos esquecidas...negando um amor, ou esperando que ele sumisse nos dias...e ele aparece...qdo a dor chega pra vc e me faz sofrer quase que na mesma intensidade.
Fico lendo o que estou escrevendo e parece uma carta de amor, mas não deixa de ser, porque acho que não existem tipos de amor...existe amar e pronto...existe o coração que sente e pronto...e o meu sente e muito por vc.
Estou como terçinho da romaria de Nossa Senhora da Penha no bolso e dormi agarrada com ele na esperança de que seja uma forma de nossa senhora saber que fiz um pedido e que ela não se ocupe de nada que não seja me atender. E é por isso que sei que ela está lá junto da sua mãe agora.
Estou aqui Zaza...como sempre estive...de coração na mão...torcendo muito para que tudo seja um grande susto da vida...e que já já possamos estar com ela de novo por perto...do jeitinho que vc pediu ontem a noite.
Precise de mim...vou amar estar junto de vc novamente.
Fiquem com DEUS...K.

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